Todos
os dias eu temo despertar,
o
câncer que me habita,
dorme
dentro de mim.
Ele
vai me matar.
Levar
os meus sentidos.
Apresentar-me
ao silencio.
Ele
me ameaça com sutilezas, educação.
Tomará
pra si o corpo que uso e sujo
com
minhas imundices
Este
instrumento que animo
que
tanto me serve
deitará
sobre a terra, frio.
Servirá
aos vermes,
será
alimento de outros seres
inconscientes
de si.
Assim
como ficarei,
quando
o câncer ceifá-lo de mim.
Marcos tavares de souza
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