e tão poucas no coração.
Um mural de fotos velhas,
horizontes que me estimulam viver,
mentiras que um dia foram verdades
alguns amores
que foram ficando
e não souberam partir.
Lembranças que eu preservo
com medo de me esvaziar.
Tantas coisas já habitaram meu coração
e tão poucas ficaram,
o ódio de ser tão frágil,
o sereno nas calçadas que pisava
sem precisar chegar.
Pequenos desafios
que venci inutilmente
e essa vontade
de querer aplumar meus passos,
com medo de errar de novo.
Tantas coisas moram dentro de mim,
movem-se nos meus sonhos e
ajustam meus braços pra alcançar.
Batem no peito com mais força
e ensinam esperar
a hora certa de chorar,
a luta certa pra vencer,
a pessoa certa pra sorrir,
e o chão seguro pra me levar.
Marcos tavares
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