Um átomo-grão
nas veias que vão
secando.
É só a vida
aparentando ser
braços remando.
Um corte inevitável,
na célula infinita,
revelando
a muralha que impede ver
onde se vai mergulhando.
Um corpo colapso,
nas teias da imensidão
se moldando
ao lapso das palavras que vão
nada significando.
Imensuráveis porquês
e cálculos quânticos
indagando,
implorando querer continuar
sangrando.
Na morte temer
não mais poder julgar,
juntando as mãos
que foram condenando,
suplicando querer
reconciliar.
reconciliar.
Marcos Tavares
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Mete o pau aqui!