Em minhas mãos dorme esta serpente,
que acorda esfomeada,
entorpecida pelo meu mau hálito
se enfraquecendo a cada instante
Quando triste se contorce,
amarrada ao poço profundo,
sem abrigos à tempestades,
exposta à germes e escuridão
Ás vezes me implora liberdade,
com um olhar terno e infantil,
parece desconhecer o seu destino:
Me domesticar com sua fragilidade.
Posso esmagar a sua cabeça,
num surto derradeiro,
não sentir mais a sua ameaça
num dia de sol qualquer
Marcos tavares
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