Fui feito pra doer,
no anonimato das manhãs
na orbita indefinida do acaso,
na busca vã de algo
que me ensine a resistir.
Existo naquilo que me asila
em estranhas realidades
que me impedem de tentar
que me impedem de tentar
aprender sorrir de novo
e sentir que ainda vivo.
Ardo nas feridas da jugular
que foram se formando,
engolindo a seco o pó das estrelas,
seguindo estradas que minha mão
ousou desenhar um dia,
sem ao menos tê-las ao chão.
ousou desenhar um dia,
sem ao menos tê-las ao chão.
Agonizo quando não me atiro
desconheço o que não dói,
arrasto portas que se abrem
sem nunca haver alguém,
que me ajude a encontrar de volta
os caminhos do meu coração
os caminhos do meu coração
Marcos tavares
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