e os que querem minha cabeça
estão atrás das paredes.
Sei que os mereço, embora,
não mais os conheça,
nem neles reconheço
os motivos deles
me manterem vivo.
Hoje, os amigos são raros.
A vontade do mundo voraz
já não me atrai.
Ainda me habito
neste afã que subjugo,
mas não mais me pertenço,
apenas existo na lucidez
neste domingo de manhã.
Hoje o meu mar é até o portão,
os ventos me visitam impacientes.
Não sabem nada de mim,
(da minha jura),
da lágrima que cai
como penitencia,
mas não cura
nem perdoa
os danos causados em mim
que acusei ao mundo.
que acusei ao mundo.
Marcos tavares
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