Vejo sóbrio, os bêbados que fui.
Nas calçadas que andei em tropeços.
Vejo os pássaros que fui,
parecendo correria de meninos
em trajetos desfigurados e ao vento.
Coisas que aprendi quando apedrejado.
Vejo moradas dentro de mim
que nunca me hospedaram.
Viagens que não fiz. Coisas que desisti,
tendo os pés plantados ao chão.
Vejo os meus olhos no espelho
e outros seres que me habitam,
refletindo os desafios que insistem
em fazer as pazes com o destino
Ah! O destino. Descobri que perdi os girassóis,
procurando nas coisas destruídas em mim,
mas o sol se reergue toda manhã e me convida
a juntar meus pedaços e seguir. Marcos tavares
Maravilhoso seu trabalho... encantada com seus poemas, muito lindo mesmo... parabéns!
ResponderExcluiro futuro a deus pertence
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