que
se estranham
as
vezes sou ácida, afoita
cheia
de preguiça.
Sou
feita de paixões impossíveis
de
um amor que não cuidei,
de
sabores proibidos
que
provei sem saciedade,
Nas noites frias nas calçadas,
bate
em mim um coração
que
não consegue se perdoar,
As
vezes sou cigana, ardilosa
cheia
de venenos,
seguindo
passos de uma dança
não
tendo um par para as ilusões
sem
emoções que mereçam
guarda-las
como lembrança.
Fui
feita na condição
de
não poder me abater
quando
o choro vem me aliviar
nem
me cansar de recomeçar
quando
o sol vem iluminar
dar
chance a um novo dia
tentar
me reencontrar.
Marcos tavares
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