Perdão:
que fazer?
não sei torturar
nem quero o poder,
a honra não me tenta
nem o sucesso almejo
Menina,
nem teus apelos domésticos
nem teu regaço em brasa
detêm em mim esta poesia
Sou feliz,
como o pássaro da anistia,
sobrevoando o céu tumultuado
Executivos, heróis, soldados,
fanáticos, empresários, proprietários,
classe média em geral,
eu vos declaro a minha condenação:
sou cavalo do meu sonho.
Climério Ferreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Mete o pau aqui!