encontrei farrapos esparramados,
esparadrapos úmidos,
curativos na alma em vão.
curativos na alma em vão.
Enchente de lágrimas por vir,
um poema de desespero,
cartas de amor rasuradas,
pedaços de sonífero
em decomposição.
Faltam caminhos,
mapas de atalhos,
desvios alternativos,
cartilhas pra viver sem ti.
Faltam tréguas,
descanso em meu ser,
trincheiras pra me defender
da tua sentença.
Nenhuma aspirina,
nem mesmo um lenço,
somente um juramento,
nesta
faca rasgando o meu peito,
num desespero sem piedade,
tentando te arrancar de mim.
Marcos tavares
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