não são os mesmos que fogem
as mãos que acarinham ]
não são as mesmas que batem
não são as mesmas que batem
os olhos que veem
não são os mesmos que choram
mas...
não são os mesmos que choram
mas...
a voz que te ofende
também me defende
a cura da minha ira
também me adoece
sigo sem
saber meus caminhos
mesmo não sendo os meus
mesmo não sendo os meus
a vida que morre é
a mesma que vive
que a boca que engole,
também me vomita
que a comida que me
sacia também me matará
O menor dos meus
desejos é profano
o lar que me abriga é
cigano
o braço que eu
suspendo é insano
o que vejo na janela é
tirano
engano ter essa flor na
minha lapela
engano não saber ser a vida uma quimera
Marcos tavares
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