Já não tenho mais saco
para pessoas amarguradas
aquelas que não sabem se perdoar
que culpam o mundo
aquelas que não sabem se perdoar
que culpam o mundo
por não ter sido melhor para elas
que condicionam sua felicidade,
atrelada aos seus sonhos estúpidos
que condicionam sua felicidade,
atrelada aos seus sonhos estúpidos
Já não consigo mais
sentar na mesma mesa de bar
dos idiotas anestesiados
dos idiotas anestesiados
pela imagem de si
pessoas estéticas
pessoas estéticas
que não se aceitam como são
que buscam prêmios idiotas
por suas proezas desvalidas,
que buscam prêmios idiotas
por suas proezas desvalidas,
O que eu quero
é rir das minhas cagadas
gargalhar, até doer o estomago,
gargalhar, até doer o estomago,
das besteiras que fiz
e me aceitar como sou,
e me aceitar como sou,
quero interagir com minha fragilidade
com todos os defeitos e derrotas
e por fim deixar sair toda a mágoa
que ganhei inutilmente
com todos os defeitos e derrotas
e por fim deixar sair toda a mágoa
que ganhei inutilmente
por me imaginar um dia
ser um fantoche
de uma passarela de tolos.
Marcos Tavares