O
que não muda, desconheço.
Não
defino essência do que não vibra,
do
que não tem começo, nem nevralgia,
Não
reconheço aquilo que não se vê na luz.
Não
tem externo, nem limite.
Aquilo
que num descuido, no múltiplo se perde
e
torna-se medida,
mente,
matéria, miséria,
retina,
semente, raiz
e
cria num olho vil
-um
mundo ilusório e doentio.
Não
tem vida ou morte, nem tudo ou nada,
só
um indo e vindo indefinível.
Um
infinito aqui e agora acontecendo,
sem
consciência de si.
Pelo
desejo do pecado,
um
manto se ergue nas formas.
e
de repente se torna,
mãos,
pés, orelha, câncer,
pinto,
buceta, rins, carranca...
olho
por olho de cada experimento,
que
bate no coração,
distrai
minha realidade
e
se encanta com a ilusão.
Marcos
tavares
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